quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sou a tua doença

Tenho uma estrela que brilha
Guardo-a aqui no meu bolso
Tenho uma vida vivida
E muitas rugas no rosto

Numa noite fria
Céu cerrado, rua vazia
Procurei pelo tal homem
Que me desse uma dosesita

Alegria!

O calor penetrou em mim tal labareda
O cérebro adormecia como uma pena
Acordo em mais uma fantasia
Acordo em mais uma cena

Que paz, que calma, que magia
Estou envolto no cobertor da mãe
Minha mãe que defeitos não tem
Que me embala com uma musiquinha

Aaaaaaaaargh!

Que música terrível
Um pesadelo horrível
A minha cabeça explode
Mas que terror visível

Preciso de um cigarro
Preciso de um cigarro
Isto não pode continuar assim
É só mais uma depois paro

Levanto-me e penso assim
Isto não é mais desta maneira
Vou sair desta armadilha
E olhar para a minha estrela que brilha

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